Tempo de leitura: 7 minutos

Eu quero compartilhar com você um conhecimento muito importante para o seu negócio. É uma sacada extraída do livro “O Mito do Empreendedor”, de Michael Gerber, responsável por transformar empresas em todo o mundo.

Esse artigo também está disponível em vídeo.

Por que ler “O Mito do Empreendedor”?

O livro “O Mito do Empreendedor” proporciona um conhecimento importantíssimo para qualquer empresário que deseja ter um negócio de sucesso, além de promover a mudança de uma crença muito comum entre os pequenos empresários Brasil afora. Ele é indicado para pessoas em três situações diferentes:

– Para quem deseja montar um negócio próprio,
– Para empreendedores que estão com dificuldade em fazer seu negócio ter melhores resultados, e
– Para quem está sobrecarregado com sua empresa, mesmo ela estando aparentemente bem e deseja fazer a transição para uma fase melhor.

Esse livro é uma importante ferramenta de conhecimentos empresariais, sendo também recomendado para todos aqueles que desejam aumentar a produtividade da empresa e também para aprender a delegar funções,  para que elas sejam realizadas exatamente conforme planejado.

O Mito do Empreendedor é leitura obrigatória para quem quer sucesso nos negócios.
O Mito do Empreendedor é leitura obrigatória para quem quer sucesso nos negócios.

A crença errada dos pequenos empresários:

O “mito” do empreendedor é a crença de que o trabalho duro, por si só, resolve todas as coisasEssa crença parte do pressuposto de que a execução técnica, o trabalho extremamente árduo e eterno, será a chave do sucesso.

A maioria dos empreendedores iniciaram suas empresas com uma visão próspera e entusiasmada que, com o passar do tempo, se desbota ao ser lavada pelo suor e muitas vezes também pelas lágrimas do seu fundador.

Na maioria dos casos, os desafios cotidianos levam a focar em um único aspecto do negócio, normalmente é na parte operacional ou técnica, apagando incêndios ou se desdobrando para fazer o trabalho “mão na massa”.

Aliás, é comum que os empresários até gostem de estar nessa parte operacional porque, de modo geral, entendem muito bem sobre esse assunto. O grande problema é que, em vez de um verdadeiro empreendedor, acabam se tornando apenas um funcionário sem chefe, isto é, trabalham como se fosse um colaborador, mas tendo que arcar com as responsabilidades de um empresário.

Inclusive, muitos deles até desconhecem estratégias para se obter um negócio organizado, com finanças em dia, processos documentados, boa gestão de pessoas, enfim, tudo aquilo que impacta diretamente nos resultados do negócio, mas que devem partir da área estratégica, e não operacional.

Muita informação? Não se preocupe, agora iremos explicar detalhadamente alguns dos principais conceitos do livro!

As 3 (três) personalidades do empresário:

A partir dos ensinamentos do livro “O Mito do Empreendedor”, podemos identificar que todo mundo que entra nos negócios, que empreende, é na verdade três pessoas em uma: é ao mesmo tempo empreendedor, gerente e técnico.

E cada uma personalidade pensa diferente uma da outra: o empreendedor sonha, o gerente se preocupa e o técnico executa. Enquanto cada personalidade tenta assumir o controle, nenhuma delas quer ter um chefe. Elas se sobressaem de forma alternada, quase que em surtos, até que uma delas se estabeleça como dominante – e isso irá determinar os rumos da empresa e seu futuro.

A personalidade empreendedora:

O empreendedor vive no futuro, nunca no passado. Ele é mais feliz quando fica livre para criar imagens de “e se” ou “e quando”. Nos negócios, o empreendedor é inovador, estrategista, criador de novos métodos, novos produtos e novas situações. Busca criar sistemas em sua empresa, para que ela funcione enquanto ele cria novos negócios.

Devido a sua constante necessidade de mudança, o empreendedor muitas vezes cria confusão ao seu redor, o que é previsivelmente perturbador para aqueles que ele tem engajado em seus projetos. O empreendedor cria um produto ou serviço e no instante em que é feito começa a planejar o próximo. 

O empreendedor busca curar as dores de seus clientes com a criação de soluções criativas em seus produtos e serviços. São corajosos, perseverantes, otimistas e têm o poder de transformar o mundo ao seu redor.

A personalidade do gerente:

O gerente anseia por ordem, é apegado compulsivamente ao status quo, a manter a situação igual, sem inovar. Enquanto o empreendedor vê oportunidades, o gerente vê os problemas. O gerente cria a organização e ordenamento das coisas em linhas e processos, o empreendedor cria as coisas que o gerente organiza em linhas.

O gerente é quem vai atrás do empreendedor para arrumar a bagunça. Sem o empreendedor, não haveria bagunça para arrumar. Sem o gerente, a capacidade de conclusão de projetos também ficaria comprometida. Ele é quem conduz o setor operacional da empresa na visão compartilhada pelo empreendedor.

A personalidade do técnico (ou “operário”):

O técnico é provavelmente o autor da frase: “se você deseja que algo seja feito corretamente, faça você mesmo“. Enquanto o técnico estiver trabalhando em apenas uma coisa de cada vez, ele ficará feliz, mas se isso mudar ele entra em conflito.

Na mente dele existe a crença de que não se pode fazer as coisas simultaneamente, por isso trabalha de maneira constante e fica satisfeito quando controla o fluxo de trabalho. Não gosta muito de inovações, prefere o conhecido.

Evita planejamento ou estratégia, porque acredita que isso é perder tempo. O negócio dele é abaixar a cabeça e trabalhar! Por isso se sente confortável com a rotina, segurança e previsibilidade. O problema é que o técnico no comando tende a manter a empresa na fase da infância.

O equilíbrio das três personalidades:

Pessoas em dúvida
Será que há o equilíbrio correto entre as 3 personalidades no seu negócio?

Se essas três personalidades estivessem igualmente presentes e equilibradas, seria um indivíduo incrivelmente competente para empreender: 

– O empreendedor seria livre para avançar em novas áreas de interesse e progresso empresarial.
– O gerente estaria consolidando o plano e a base de operações.
– O técnico estaria fazendo o trabalho operacional e produzindo bem. 

Sem que todas essas três personalidades tenham oportunidade, liberdade e estímulos para crescer, haverá desequilíbrio e prejuízo em seu negócio. O operário não poderá ser gestor da empresa e melhorar resultados, o gerente não poderá atuar operacionalmente e o empreendedor não poderá organizar e controlar todos os aspectos da empresa. Cada um tem a sua função e necessidade dentro do processo.

A origem do “mito” do empreendedor:

Desde a infância, muitos de nós queremos ser donos de nossos destinos e, em meio a brincadeiras, começamos a fazer negócios, vendendo coisas ou trocando figurinhas, pipas, bolinhas de gude. Parecemos empreendedores natos. Temos a visão de um futuro em que teremos liberdade e seremos nossos próprios patrões. 

Então a realidade nos aplica um golpe quase fatal: colocam-nos em salas de aula onde somos treinados (adestrados?) a limitar nossos horizontes e criar a mentalidade de que trabalho é apenas sermos empregados de alguém no futuro. Afinal, quem nunca ouviu algo tipo “estude para conseguir um bom emprego”.

Assim treinados, nos formamos e quando vamos ao mercado de trabalho agimos como operários, prontos para seguir ordens e regras, e não para pensar e agir como empreendedores das nossas próprias carreiras e dos nossos sonhos.

Somos treinados a agir como técnicos, executando repetidamente ações e obtendo sempre os mesmos resultados. Mas não queremos só isso. E temos direito de não querer só isso.

O “Surto do Empreendedor”:

A maioria de nós, em algum momento em que estávamos trabalhando, tivemos a ideia de empreender, ser seu próprio patrão e não ser mais humilhado ou insultado por alguém com a autoridade hierárquica para chefiar. Sonhamos com a liberdade e folga do patrão, que “trabalha pouco”, que tem tempo e dinheiro à vontade, sem perceber que, por trás dessa liberdade, geralmente há muito trabalho estratégico, tempo e dedicação, esforços investidos na construção da empresa e dos resultados que ela gera.

Sem nenhum tipo de aviso, essa vontade de ser empreendedor de repente volta em surtos de inconformismo, geralmente quando estamos em meio a um trabalho tediosamente técnico ou insatisfeitos com o reconhecimento que (não) obtemos em nossos empregos. É o que Michael Gerber chama de “O Surto do Empreendedor”.

Surto do empreendedor
O surto do empreendedor acontece quando a pessoal já não aguenta mais, está inconformada e anseia por mudanças!

A grande sacada do livro: 

A grande sacada em “O Mito do Empreendedor” é que não adianta entender DO negócio, é necessário entender DE negócios.

Para Michael Gerber, o que vai fazer a diferença em uma empresa são as atitudes do empresário. É fundamental o equilíbrio entre as personalidades de técnico, de gerente e de empreendedor, que estão dentro de sua mente.

Alcançar o sucesso somente será possível se você se dedicar a aprender mais sobre negócios e se desvincular do negócio em si, trabalhando PARA o negócio e não apenas NO negócio.

A título de exemplo, tudo isso pode ser facilmente notado em um famoso reality show culinário, exibido no Brasil e em outros países. Nele diversas pessoas competem por um título que lhes seria fundamental para a concretização de um sonho comum: serem os donos de seu restaurante de renome. No entanto, todas as provas são naturalmente voltadas a um único aspecto desse tipo de empresa, que é a parte técnica de cozinhar pratos sensacionais. A verdade é que ser um excelente cozinheiro em nada garante um restaurante de sucesso, pois, repito, entender do negócio, não significa entender de negócios.

Busque o verdadeiro empreendedorismo:

O grande mito do empreendedorismo é acreditar que a empresa levada pelo esforço e sacrifício será bem-sucedida, e que ela precisa do seu dono para existir, porém essa é uma armadilha fatal para a qualidade de vida do empresário e para o crescimento da empresa.

É preciso reconhecer a existência das três personalidades do empresário e o que há de positivo em cada uma delas. Assim, é possível dosá-las de forma adequada para obter o melhor de cada uma, no momento certo, e dessa forma conquistar o tão sonhado sucesso nos negócios. Aí sim, poderá ser desfrutada a liberdade de ser seu próprio patrão.

É por isso que absolutamente todos que são empreendedores (ou querem ser algum dia), precisam ler este livro. Sempre que relemos este livro ficamos impressionados por sua sabedoria. Aliás, não é à toa que ele impactou a visão de negócios do Clailton Luiz, CEO da Line, e inspirou algumas de nossas soluções empresariais, sendo frequentemente recomendado aos clientes de todos os nossos licenciados.

Temos certeza que este livro mudará a forma como você olha para os seus negócios! Vale ser colocado em sua lista de prioridades já!

Quer saber mais sobre o VERDADEIRO empreendedorismo?
Baixe gratuitamente o e-Book do Impulsão Empresarial e confira! 

João Lucas Cortez,
Pedro H. Boll.

Veja também a versão completa em vídeo:

 

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