Parte 7 – A ideia de um parque temático e a estreia na TV
Assista aqui a 7ª parte do documentário.
Leia AQUI a 6ª parte desse artigo.
Em uma visita de Walt Disney a Chicago no final da década de 1940, ele esboçou suas ideias para um parque de diversões, inspirado no Children’s Fairyland, na Califórnia, um dos primeiros parques de diversões “temáticos” nos Estados Unidos. Essa ideia foi posteriormente expandida para projetar o que hoje é conhecido como Disneylândia.
Disneyland
Aos domingos, no início dos anos 40, Walt levava suas filhas quando pequenas para brincar no carrossel de um parque de diversão.
Ele sentava-se em silêncio, em um banco de madeira, imaginando por que ninguém inventara um lugar limpo e seguro, onde pais e filhos pudessem se divertir ao mesmo tempo.
Brincava com uma sequência de ideias que se tornaram cada vez maiores.
Pouco antes da Segunda Guerra Mundial, ele já havia pensado em criar um pequeno parque de diversões do outro lado da rua do estúdio, que contaria com passeios de pônei, um trem e estátuas de seus personagens populares. Mais tarde, ele imaginou um show itinerante com uma série de cenas da América antiga.
Renovando essa ideia, Walt visitou diversos parques de diversão nos Estados Unidos e no mundo.
Na maioria das vezes, ele os achou terríveis, fedorentos, sujos e inseguros.
O único que o agradou foi o Tivoli Gardens (1843) em Copenhague – capital da Dinamarca, que era bastante razoável e limpo como poderia ser. Encontrou ali o clima de descontração que orientou seu próprio empreendimento.
Ao mesmo tempo, ele continuaria trabalhando no estúdio em desenhos animados e filmes que lhe custaram muito e rendiam pouco.
A empresa já vendera ações para o público, e Roy estava preocupado que os acionistas ficassem furiosos, se ele colocasse os recursos da empresa em um empreendimento tão arriscado como um parque temático.
Mas a falta de dinheiro nunca havia parado Walt.
Ele pegou emprestado seu seguro de vida, vendeu sua casa de férias em Palm Springs e pegou dinheiro emprestado de funcionários para fazer o trabalho. Mas precisaria de muito mais.
Walt designa todos os seus principais talentos para fazer “Cinderela”, que estava em desenvolvimento há vários anos, junto com “Peter Pan” e “Alice no País das Maravilhas”.
1949: A popularidade do Pato Donald aumentou em grande parte e Donald substituiu Mickey como o principal astro da Disney. Revistas de histórias em quadrinhos, brinquedos, jogos de todos os tipos e álbuns com lápis para colorir tornam-se um tipo de febre de consumo em crianças do mundo todo.
A Disney se recuperou das turbulências dos anos 1940 e dá ao público filmes de animação como “Cinderela”, “Alice no País das Maravilhas”, “Peter Pan”, “A Dama e o Vagabundo” e “A Bela Adormecida”.
Em 1950, “Cinderela” foi um sucesso instantâneo. O maior sucesso desde o lançamento de “Branca de Neve”.
Ele também se aventurou em filmes e séries entre 1950 e 1961, incluindo “Pollyanna”, “As aventuras da Família Robinson” e “Operação Cupido”.
Walt e Roy fizeram um acordo para criar um programa de televisão para a ABC em 1954, e em troca, a ABC colocaria US$ 500.000 em dinheiro, garantiria US$ 4,5 milhões em empréstimos e receberia um terço de propriedade no parque (que depois foi comprado por Walt).
O show na TV, “Disneyland”, faria o rosto de Walt tão famoso quanto seu nome.
O programa proporcionaria grande uma oportunidade para ele falar diretamente com seu público, em um tom que era natural e familiar, fazendo dele um convidado favorito em milhões de lares.
Essa estratégia de parceria foi genial, pois além de conseguir o financiamento para o seu projeto, Walt Disney ainda podia fazer propaganda de seu futuro parque todos os domingos, alcançando milhões de americanos espalhados pelo país inteiro.
“Disneyland” levou para a TV o “Clube do Mickey” e “Zorro”. O “Clube do Mickey”, é claro, foi um fenômeno social.
Logo, a televisão não era apenas um meio para financiar a Disneylândia; era uma parte importante do império de Walt também.
Walt designa todos os seus principais talentos para fazer “Cinderela”, que estava em desenvolvimento há vários anos, junto com “Peter Pan” e “Alice no País das Maravilhas”.
Esses filmes eram mais baratos e rápidos de serem produzidos do que os longa-metragens comuns, porque sua produção conseguia ser fracionada sem grandes planejamentos.
Nessa época, Walt Disney comprou terras na Califórnia e finalmente iniciou a construção do parque temático – Disneyland.
Com apoio financeiro da ABC, ele foi capaz de criar um mundo de fantasia para adultos e crianças, permitindo que os convidados mergulhassem em seus desenhos animados em vez de apenas assisti-los na tela grande.
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