E se sua vida fosse uma série?
Entra ano, sai ano, e lá estão as novas temporadas, novos personagens, séries que renascem, outras que acabam, mas o fato é que elas estão lá, prontas para ocupar seu tempo.
Só que não são todas que lhe interessam, pelo contrário, apenas a minoria (ou quem sabe apenas uma) foi capaz de despertar sua atenção.
Agora com isso em mente, peço um momento de reflexão para as seguintes perguntas:
Se sua vida fosse uma série, você assistiria?
Ela estaria no mesmo nível das séries que você assiste?
Qual seria o seu roteiro?
Se você respondeu que trocaria de canal e que acha mais interessante a “série” de seu amigo, de seu vizinho, de seu parente, é hora de repensar algumas coisas em sua vida.
Na verdade, é hora de mudar seu roteiro de vida. Sim, você tem esse poder. Você é o diretor, você é o autor e protagonista. A série é sua!
Se acha que sua série não é tão atraente e interessante assim, comece a mudar hoje mesmo, agora mesmo!
Pense no que faz você se interessar pelo seriado. A vida agitada? As amizades? O humor? Os objetivos?
Não importa o que seja, comece a escrever um roteiro para sua vida que lhe seja atraente, interessante e, principalmente, satisfatório.
E não descanse até encontrar o roteiro ideal para sua série. Invista neste projeto!
A verdade é que a vida se parece bastante com uma série. Ela possui suas temporadas e episódios bem definidos. Como a temporada do colégio em que tem as paixões, as intrigas, os receios, o começo das experiências sexuais e as historinhas de colegial.
Depois vem a temporada da faculdade com as pegações, as bebedeiras, as experiências sexuais de maneira mais intensas e aparecendo em mais episódios, outros tipos de experiências, os dilemas, medos, aventuras, entre outras coisas.
Na sequência, vem a temporada profissional, com a escolha da profissão, definição da carreira, a conquista de bens materiais, planos para a aposentadoria, contratempos, sucessos e fracassos. E no meio de tudo isso, as histórias paralelas.
Você mesmo, neste instante, está em uma temporada da sua vida. Talvez no começo ou, quem sabe, no final.
Se você parar e pensar na fase que está vivendo agora, verá que possui um começo e final bem definidos, mas que pode ser mudado a qualquer instante.
Crie um roteiro pelo qual você seja apaixonado e se sinta motivado pelo próximo episódio. Uma série que você durma já ansioso para ver o próximo capítulo. Provavelmente, esta mudança não ocorrerá do dia para a noite. Além de pensar no novo roteiro, será necessário produzi-lo e isto necessita de um esforço extra de sua parte.
Mas não desanime e nem deixe que sua série entre no piloto automático, no “deixe a vida me levar”, que ela perderá o brilho, deixará de ser interessante o suficiente para os outros e principalmente, para você mesmo.
Você tem a caneta e o papel a sua frente, resta saber se entregará para que alguém escreva por você ou se terá coragem de mudá-lo.
Se nesse momento, você se encontra insatisfeito, por exemplo, com sua carreira, com o trabalho atual, ou com os rendimentos provenientes desse trabalho, entenda que essa temporada de sua vida foi você quem aprovou e colocou no ar.
A boa notícia é que você pode escrever novos capítulos para viver uma nova temporada. A história é sua, a série é sua e ninguém mais deve escrevê-la, a não ser que você permita.
Seja o autor, protagonista e o maior fã de sua história de vida. Faça dela, a melhor série de todos os tempos.
Afinal, é SEU o roteiro que você está vivendo?
Faço essa pergunta, pois tenho percebido que muitas pessoas não estão escrevendo e vivendo o roteiro da própria vida! Eu inclusive durante muito tempo estive nessa situação!
Acredito que há dois modos de levar a vida: de forma proativa (tomando as nossas próprias decisões de maneira consciente), ou de forma passiva (administrando a vida que outras pessoas ou circunstâncias desenharam para nós)!
Em ambas as situações somos nós que arcamos com as consequências!
O que eu não decido de forma consciente, outros decidirão por mim. Em outras palavras: ou somos os responsáveis e criadores ativos e conscientes do nosso roteiro de vida, ou estaremos vivendo um “script” que não nos corresponde!!!
Se estivermos nessa segunda opção, ao invés de sermos diretores da própria vida, seremos apenas meros figurantes.
Para eu sair do papel de vítima das circunstâncias e sentar na cadeira de diretor do filme da minha vida, preciso encontrar a minha bússola interior, essa faísca que incendeia o meu coração todas as manhãs quando abro os olhos.
Eu preciso encontrar a minha motivação (o motor que me move para a ação), os meus alvos, e a minha missão profissional e pessoal! Hoje, ao ver meus alvos eu sinto que dirijo responsavelmente a minha deliciosa vida!
Somente poderemos atuar no dia a dia o que nos interessa, quando estivermos conscientemente escrevendo nossa própria história.
Se não soubermos isso, poderemos estar extremamente ocupados, cheios de tarefas, inclusive poderemos ser bem eficientes, mas correremos o risco de estar trilhando um caminho que não nos pertence.
Se tivermos uma visão de futuro clara e definirmos alvos diários, nos indicando a direção, o que queremos fazer e aonde queremos ir, inevitavelmente seremos protagonistas de nossa história. Não se trata de fazer por fazer ou caminhar por caminhar. Trata-se de ter uma vida plena!
A depressão pode ter origem justamente nessa falta de sentido na vida, pois a pessoa está desconectada da sua bússola interior. É preciso parar para refletir sobre tudo isso e, se for o caso, reconhecer que estamos vivendo “scripts” que não nos satisfazem mais.
Eu passei por isso e posso garantir que sempre dá tempo de reescrever a própria história, de criar novos e encantadores roteiros.
Nunca é tarde para sentar na cadeira do diretor e começar a dirigir sua linda história!
Se você gostou desse artigo, assista a dois vídeos que ilustram esse conteúdo: “A melhor série de todos os tempos” e “Seja o diretor da sua história“.
Clailton Luiz
CEO Line Coaching
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