Você sabia que existe uma linha imaginária que separa uma forma positiva ou negativa de se viver? E saber o que diferencia uma da outra é muito poderoso! Descubra agora mesmo como se comportar como alguém acima da linha da vida!
Um resumo deste artigo também está disponível em vídeo.
O que é “Linha da Vida”?
A “Linha da Vida” consiste em uma metáfora que utilizamos em nossos treinamentos para dizer que há uma linha imaginária, que basicamente divide uma forma positiva (acima da linha) e uma forma negativa (abaixo da linha) de se viver.
Nós não nascemos abaixo da linha da vida, mas aprendemos isso ao longo de nossa existência. No entanto, é claro que se nós conseguimos aprender a viver abaixo da linha da vida, então também poderemos aprender exatamente o oposto, a viver acima da linha!
Existem algumas características marcantes de quem vive acima ou abaixo da linha da vida, e enquanto você estuda, veja se você nesse momento possui alguma dessas três características principais:
As 3 principais características de quem vive acima da linha da vida
1. Responsabilidade
Independentemente do que tenha acontecido seja de bom, mau, interessante ou não, tudo é fruto das escolhas que fazemos, se o resultado for bom e excelente, então não é preciso sentir-se culpado pelos resultados, mas, e se não for bom, temos que entender que na próxima vez será necessário semear de outra forma, porque se continuarmos a fazer as mesmas coisas, vamos continuar obtendo os mesmos resultados.
Tudo o que nos acontece é resultado direto das decisões que tomamos, das ações que praticamos ou que mesmo nos omitimos a fazer.
Caso as coisas não saiam como você planejou, identifique as falhas e não demore em consertá-las. Não desperdice tempo com lamentos ou tentando encontrar supostos culpados, somente aja e assuma a responsabilidade.
Ainda que você não tenha toda a culpa, não justifique, não confunda culpa com responsabilidade. Afinal nem sempre você é culpado, mas sempre você será responsável, pensar assim pode parecer difícil, assumir a responsabilidade de uma situação.
Em compensação, vai lhe dar a chance para ser o único responsável por virar o jogo, ou seja, quando você transfere a sua responsabilidade, junto com ela também transfere o seu protagonismo, assumindo o papel de vítima, e cair na armadilha do coitadismo e vitimismo, o que também significa terceirizar a sua dignidade, a sua capacidade de reagir e de tomar suas próprias decisões.
Tem uma frase, que para mim é como a chave para o sucesso, que diz:
A vida é 10% daquilo que nos acontece, e 90% daquilo que fazemos sobre essas coisas.
Se você bateu o carro, é 10%; se você está doente, é 10%; se a sua empresa está falida, é apenas 10%; se você está desempregado, é apenas 10%; o restante, os outros 90%, é o seu comportamento diante dessas coisas.
Esse é exatamente o desafio da vida: usar tudo que está a nossa disposição e transformar tudo isso em valor. E quando digo “tudo”, quero dizer absolutamente tudo mesmo!
Mesmo aquilo que numa primeira abordagem nos parece uma tragédia, o fator mais determinante na forma como resulta e funciona nossa vida, é como encaramos a nossa responsabilidade.
O verdadeiro teste de maturidade é exatamente assumir a responsabilidade de criar valor com aquilo que a vida nos traz. É assumindo nossa responsabilidade que podemos transformar a informação e as ideias que estão à nossa disposição em valor.
É isso que nos torna diferente dos animais.
Os animais só podem contar com seus instintos. Quando o inverno chega, os patos só podem voar para o sul e se o sul não estiver grande coisa… azar!
Nada mais se pode fazer, mas nós não! Nós seres humanos somos responsáveis por tudo o que acontece em nossa vida ao compreendermos a causa e efeito, compreendemos também a quantidade de escolhas e alternativas que temos em cada momento do nosso tempo.
Quando nos tornamos responsáveis, há duas escolhas a fazer: viver abaixo da linha da vida, ou aceitar a responsabilidade de mudar essas condições, caso não estejamos inteiramente satisfeitos com elas.
Ser responsável é não delegar sua vida para alguém. Jamais delegue a sua carreira para o seu patrão, jamais delegue seu futuro a alguém, somente você é responsável pelas coisas boas e ruins que acontecem em sua vida. Esse é o princípio número um do sucesso: saber viver acima ou abaixo da linha da vida!
Se alguém lhe perguntar qualquer coisa sobre este tema, qual seria a sua resposta?
Certo, o conceito de sucesso é totalmente dinâmico e o seu conceito poderá ser completamente diferente do meu. Mas há uma coisa em comum. Só podemos considerar que aprendemos qualquer coisa quando o nosso comportamento muda em função desse conhecimento. Preste atenção…
Só aprendemos verdadeiramente não quando sabemos explicar, não quando sabemos expor ou descrever no papel, mas quando passamos a comportar-nos segundo essa aprendizagem, certo? Aí nós aprendemos qualquer coisa!
Felizmente, temos o poder de nos comportar acima da linha, ou recondicionarmo-nos para comportar acima da linha. Porque nós não nascemos abaixo da linha da vida: nós aprendemos a ser assim. Então, foque em aprender o que é certo, isto é, as características de quem vive acima da linha da vida.
Falamos muito sobre responsabilidade, por ser talvez a principal das qualidades de alguém que vive a vida de forma positiva. Porém, há outras duas que gostaríamos de destacar e que, na verdade, se complementam. Vamos lá!
2. Propriedade
Viver em propriedade é perceber que, sendo bom ou mau, é nosso, é a nossa vida e fomos nós que o fizemos. E propriedade permite lançar um olhar sobre o futuro.
Quando vivemos em culpa, vivemos com um olhar sobre o passado. A propriedade dá-nos o poder de mudar o futuro. Não interessa o passado, não interessa de onde viemos, não interessa o que passamos lá trás as decisões que tomarmos hoje podem influenciar o nosso futuro positivamente.
Por isso, comecemos hoje já a tratar do que temos que fazer para influenciar o nosso futuro positivamente.
3. Prestação de contas
Escutamos de forma corriqueira comentários do gênero: “eu não devo contas a ninguém”, “não presto contas a ninguém”, “não preciso de ninguém”.
Isso não é verdade, ninguém vive sozinho no mundo e só vivemos acima da linha quando assumimos os nossos erros, ouvimos e ajudamos os outros e lhes prestamos contas pelos nossos fracassos.
Lembre-se: a linha da vida separa a forma positiva (acima) e a negativa (abaixo) de se viver.
De alguma maneira, nós, talvez por causa da sociedade, família e ambiente em que nascemos, somos condicionados a viver a vida abaixo da linha. E o que é isto de viver abaixo da linha?
De certa forma, é ficar constantemente aquém das nossas expectativas e das expectativas dos outros. É quando não conseguirmos sermos os melhores, segundo o nosso conceito do que é o melhor. Estamos vivendo abaixo da linha sempre que praticamos uma dessas 6 atitudes que incitam o fracasso:
As 6 principais características de quem vive abaixo da linha da vida
1. Dar desculpas
Toda vez que encontramos uma justificação para alguma coisa que não correu como queríamos, estamos vivendo a vida abaixo da linha.
Cada vez que pomos a culpa na economia, no sol, na chuva, no passar das estações do ano, no chefe que não nos compreende, ou que quer que seja, estamos vivendo abaixo da linha.
Sempre que existe uma desculpa para o que não aconteceu e devia ter acontecido, cada vez que temos um álibi para cada pequeno fracasso que vai aparecendo na vida, criam-se as condições para não sermos bem-sucedidos.
Pare de dar desculpas esfarrapadas e viva acima da linha da vida.
2. Encontrar culpados
Quem vive abaixo da linha da vida, vive buscando encontrar culpados para justificar seus fracassos.
Cada vez que encontramos um culpado, estamos vivendo a vida abaixo da linha. Sempre que há um culpado por aquilo que não está acontecendo como imaginávamos, estamos vivendo a vida abaixo da linha.
3. Viver em negação
Vivemos em negação quando recusamos a olhar para a realidade tal como ela é. Temos muita dificuldade em ver a realidade tal e qual ela é.
Pessoas que vivem em negação, são aquelas que quando se pesam, percebem que estão pesadas e quando olham no espelho e dizem: “Tenho os ossos pesados”.
Não! A dura realidade é que realmente estão gordos e até percebem que estão gordos, mas não querem fazer uma dieta, não querem se inscrever numa academia, não ter os cuidados necessários para emagrecer.
Até falam a verdade sobre sua realidade e até tem coragem para fazer um balanço e dizer: “Estes são os meus ativos e estes são os meus passivos”, quando não temos o poder de agir sobre a nossa vida.
Enquanto procrastinarmos e formos encontrando justificativas para aquilo que está acontecendo, nada vai correr como desejamos.
4. Fazer-se de vítima
Essa é uma consequência clara, porque viver a vida abaixo da linha é ter crenças limitantes, como, por exemplo: acreditar que aquilo que nos acontece, à nossa volta, ao ambiente que nos rodeia, são os outros que determinam.
É acreditar que o que acontece na nossa vida e, consequentemente, no nosso futuro, é determinado pelos outros.
É não compreender a lei da causa-efeito. É não compreender uma das leis fundamentais do universo: todos temos poder de assegurar determinadas causas e, consequentemente, alguns efeitos.
5. Viver abaixo de suas potencialidades
Quem vive abaixo da linha, não enxerga as oportunidades a sua volta.
Não percebe que a vida é feita de oportunidade fantásticas e muitas vezes nem usa suas potencialidades pessoais. Digo pelo menos aquelas que Deus lhe deu para poder obter sucesso neste mundo.
6. Agir como termômetro (apenas mede a temperatura ambiente)
Quem vive em negação age como um termômetro.
O que faz um termômetro? Mede a temperatura externa, certo? Mas o que acontece no interior deste termômetro?
Ele muda conforme muda a temperatura do ambiente externo. E é exatamente isso que acontece com quem vive abaixo da linha.
Dependendo do ambiente, há uma mudança em seu interior. Se o ambiente é favorável, ele estará bem. Mas se o ambiente não for favorável, ele se autossabotará comportando-se com as características citadas acima.
Guarde para sua vida:
O que significa viver acima da linha?
Viver acima da linha é ser vencedor. Quando vivemos acima da linha, nós respondemos, prestamos contas. Quando vivemos abaixo da linha, nós reagimos.
Qual a diferença entre responder e reagir?
Responder implica uma escolha, uma escolha consciente: aconteceu isto e, conscientemente, escolhemos qual é a melhor opção (ou a que parece ser a melhor opção) dado o cenário. Quando reagimos, quando vivemos abaixo da linha, a nossa reação é fruto do condicionamento a determinado acontecimento reagimos desta maneira: se nos empurram, nós empurramos de volta; se nos gritam, nós gritamos de volta.
Acima da linha temos a capacidade de agir, abaixo da linha somos passivos e esperamos que as coisas mudem.
Enfim, viver acima da linha nos torna um termostato (regula a temperatura do ambiente, moldando a realidade).
Viver abaixo da linha faz de nós um termômetro (reage ao que acontece, à temperatura). A diferença entre um termostato e um termômetro é que o primeiro regula a temperatura, é ele que comanda o ambiente para manter determinada temperatura; o termômetro apenas reage ao ambiente, fazendo subir e descer o mercúrio dependendo da temperatura do ambiente.
Estas são as regras para o princípio número um de sucesso. É a diferença entre comandar e ser comandado, escolher ou deixar que escolham por si.
Você é um termômetro ou um termostato?
Nunca se esqueça da lei fundamental do universo: todos temos o poder de fazer as próprias escolhas, bem como definir a causa e efeito de tudo em nossas vidas.
Faça a sua ressignificação sobre como você está conduzindo a sua vida, como está fazendo as suas escolhas e as suas ações.
Responda com sinceridade: você vive em qual lado da linha da vida? E se a sua resposta for insatisfatória, qual o seu plano para mudar essa situação?
Forte abraço, nos vemos acima da linha da vida!
Clailton Luiz,
Pedro H. Boll.