É preciso a mudar o pensamento sobre o que você precisa fazer para criar um negócio que realmente funcione. Tenha em mente que essa mudança de perspectiva tem tudo a ver com reconhecer de que o objetivo da sua vida não é servir aos seus negócios. O objetivo do seu negócio é servir a sua vida, e não o contrário. Ele é uma ferramenta para você construir seus sonhos, tornando-os realidade.
Aqui na Line temos um livro que é leitura obrigatória em nossos treinamentos, seja com empresários ou na formação de treinadores empresariais. É o livro ‘O mito do empreendedor’, de Michael Gerber, onde o eixo da mensagem principal é de que você precisa trabalhar para seu negócio estrategicamente, e não apenas trabalhar nele, operacionalmente, que é a origem daquele jargão popular, que diz “trabalha tanto que não tem tempo para ganhar dinheiro.” O livro foi publicado em sua primeira edição em 1986, e já fazem 33 anos que ele é um verdadeiro guia para negócios bem-sucedidos como empresas auto gerenciáveis.
É com base nele e outras centenas de livros, cursos e vídeos que assistimos para extrair o melhor de cada um – e com esse resultado obtido, aplicar estrategicamente em empresas em situações de apuros ou cujos gestores tem uma visão de futuro que precisa de auxílio para poder ser realizada.
A partir desses conhecimentos adquiridos, podemos com certeza afirmar que o principal paradigma a ser mudado é de que a empresa é a própria vida do seu criador, e não que ela é a criação, ou uma das criações, dessa pessoa que decidiu sair da massa de empregados, e empreender no ambiente desafiador que é o país em que vivemos.
Da mesma forma que surgiu o pensamento de construir um negócio na sua imaginação, é preciso mudar no pensamento o conceito de gestão e fazer com que ele seja auto gerenciável, através de sistemas e processos bem elaborados e documentados.
Percebemos que em quase maioria dos negócios, eles são iniciados pelo que chamamos de “técnicos”, são as pessoas que criam um lugar para trabalhar por conta própria e assumem fatalmente muitas vezes o risco que entender o trabalho técnico de suas empresas (ou negócios) significa que serão capazes de construir com êxito uma empresa que faz esse mesmo trabalho técnico.
É uma suposição que não é verdade.
Uma empresa tem vários outros patamares de gestão e de necessidades de orientação, além do aspecto técnico operacional. Se não pensar nisso, a empresa pode estar condenada a encerrar suas atividades.
É então interessante avaliar o cenário das empresas no Brasil, em alguns dados que o IBGE e EMPRESÔMETRO nos apresentam:
Existiam cerca de 4,5 milhões (2017) de empresas ativas, projetadas em 5 milhões para 2019. O Brasil é chamado de país empreendedor, e não é a toa: 1 a cada 3 brasileiros entre 18 e 64 anos tem ou está montando um negócio.
As micro e pequenas empresas (MPEs) correspondem a 93% do total de empresas ativas. A movimentação das empresas de menor porte foi predominante desde 2017, tanto em relação às que iniciaram quanto as que fecharam.
A maioria das novas empresas tem apenas o dono, e segundo as fontes, 73,9% das empresas que entraram no mercado não tinham empregados, mas apenas sócios e proprietários, e 23,9% possuíam de um a nove funcionários. Da mesma forma, com relação às empresas que fecharam, 82,8% não tinham empregados, e 16,2% registravam de um a nove funcionários. Ou seja, 97,8% das empresas que entraram no mercado e 99% das que saíram, possuíam até nove empregados.
Mas os dados sugerem cenários que vem sendo mantidos há anos aqui no país: 80% das micro e pequenas empresas desaparecem antes de completarem 01 ano. De cada 4 empresas abertas, 1 fecha antes de completar 2 anos de existência no mercado. E mais… segundo estatísticas do IBGE (2013-17), em torno de 60% das empresas fecham com menos de 5 anos.
Não saber gerir a empresa como um todo, e não apenas a parte técnica, é apenas a principal causa da taxa de insucesso das empresas – metade de todas as empresas nunca chega ao seu quinto aniversário -, mas deixa muitos dos empresários no modo de sobrevivência. Muitos apenas esperando. Outros perderam a paixão, não se divertindo mais com o empreendedorismo. Enquanto isso, na maioria das vezes, seus patrimônios e famílias pagam pelo insucesso.
Sabemos que, independentemente de quanto você possa se identificar com ser um empreendedor, é um mito que a maioria das empresas seja iniciada por eles. Conforme nossa definição, empreendedores são pessoas que ingressam nos negócios com a visão de uma empresa que desejam criar e que não depende de sua própria capacidade de produzir resultados.
Aqui estão alguns exemplos do que queremos dizer:
Se você é um mecânico, padeiro, publicitário, designer ou eletricista, pode ter a habilidade técnica de produzir excelentes resultados com o seu trabalho, mas isso não significa que você entenda o que é necessário para criar um negócio que possa ter a promessa para seus clientes de obter os mesmos resultados de forma consistente e previsível, mantendo-os fiéis a sua empresa.
Se você é cozinheiro, pode ser tecnicamente competente para servir um banquete para 500 ou mais pessoas, mas isso não significa que você necessariamente saiba alguma coisa sobre como construir e fazer o gerenciamento de pessoas, finanças, marketing, geração de leads, conversão de leads, processos de atendimento ou liderança, ou gestão de clientes que toda empresa de alimentação bem-sucedida precisa.
Se você é um médico, pode ser excelente em atender, diagnosticar e medicar pacientes (clientes) que lhe procuram por alguma necessidade, mas isso não significa que você esteja preparado para criar uma clínica médica que prospere sem que você esteja lá e o deixe livre para viver a vida que realmente deseja.
Não basta ser apenas apaixonado pelo produto ou serviço que oferece, e ser realmente bom no que faz. Desde o dia em que sonhou e deu início aos seus negócios, você contou com seu talento e capacidade pessoal de fazer as coisas. Ninguém faz isso melhor do que você. É quase heroico o que você conseguiu realizar.
Mas simplesmente, isso não é suficiente. Isso o trouxe até aqui, mas o que irá levá-lo além e fazer as coisas serem melhores?
Em determinado momento, você irá sentir o impacto de todas as demandas de possuir e operar um negócio para o qual não estava preparado. Tentar fazer tudo e todas as coisas pode ser desgastante física e emocionalmente. Você pode gastar muito tempo trabalhando sem sentir que está chegando a algum lugar. É um custo trágico de tempo e esforço.
E mais uma vez, não precisa ser assim.
Você pode ter um negócio que não precisa da sua presença para funcionar e ser rentável. Aqui está o que difere no pensamento do dono de negócio ou empresário, do verdadeiro empreendedor.
Para o empreendedor, o negócio opera sem eles. Para o técnico, o negócio funciona por causa do esforço deles. Para o empreendedor, o negócio é o produto, aquilo que a empresa entrega. Para o técnico, o negócio é um lugar para trabalhar todos os dias.
Pois é desta forma que funcionam as redes de varejo, por exemplo, com processos e métodos documentados que se replicam e são facilmente implantados através de treinamentos e reciclagens dos colaboradores para as atividades. Veja como a HAVAN está revolucionando o varejo, expandindo seus negócios dentro do mesmo modelo e processos padronizados.
O verdadeiro empreendedor atua na empresa de forma que não tenha que trabalhar nela, ela é uma ferramenta de resultados para financiar suas visões de futuro. Ele pensa estrategicamente, não mais da forma técnica, operacional.
Para pensar como empreendedor, imagine sua empresa como um protótipo para mais 10, 100 ou mais da mesma forma. O que significaria para a sua empresa se você enfrentasse o fato de não poder estar em 10 lugares ao mesmo tempo? Como sua empresa iria operar se não dependesse de você para produzir resultados pessoalmente?
Para responder a essas perguntas, você precisa começar a pensar de maneira diferente. Mudar suas crenças e atitudes.
Você precisa começar a imaginar sua empresa como algo totalmente separado de você, precisa pensar em sua estratégia de negócios, não apenas nas táticas dos seus negócios. Você deve imaginar como sua empresa funcionaria, não apenas fazer o trabalho da sua empresa, para isso você pode contratar e treinar alguém que pagará seu próprio salário pelos resultados e o deixaria livre para gerar mais negócios, e com isso crescer. Você precisa descobrir como os processos de negócios serão apresentados e como funcionam para fornecer ao seu cliente a experiência que você se dedica a fazer. Você deve pensar no tipo de pessoa que você precisa na empresa e na cultura que você teria que criar para reunir todos em torno de sua visão e juntos focados nos alvos e metas. Você precisa imaginar todos os processos, ferramentas e sistemas que sua equipe precisa para criar efetivamente uma experiência excepcional para o cliente sem você presencialmente por perto.
Você precisa se apaixonar tanto pela empresa que criou – pela forma como seu produto ou serviço é entregue – tanto quanto pelo seu produto ou serviço. Você precisa pensar nos seus negócios como o produto do seu trabalho.
É disso que falamos quando dizemos para você trabalhar no seu negócio, e não apenas nele. É sobre construir um negócio que opere de maneira consistente, lucrativa e auto-suficiente.
Sabemos também que é um trabalho árduo e que precisa persistência, mas é muito recompensador. É o tipo de trabalho que irá testá-lo muitas vezes e irá mostrar do que você é realmente capaz. Ele possibilita que, ao longo do tempo, você se substitua pelas pessoas certas, uma equipe que possa oferecer a experiência excepcional ao cliente com o suporte de seus próprios sistemas, métodos e processos.
Uma vez que sua empresa não depende mais de você para gerar leads, convertê-los em vendas, entregar seu produto ou serviço, cuidar do marketing, gerenciar seu dinheiro, despesas e receitas, impulsionar o crescimento, acompanhar suas métricas, gerenciar equipes, desenvolver constantemente seu pessoal, que eles tratem os clientes da maneira que você iria tratá-los, ter tempo para estudar, viajar, para inovar e acompanhar as mudanças nas preferências e na concorrência pelos clientes ou até liderar o mercado, se você escolher em fazer isso, está no caminho da liberdade.
Liberdade para contribuir com seus negócios da maneira que for pessoalmente satisfatória. Liberdade para gerar uma renda que suporte a vida que você trabalhou tanto para ganhar. Liberdade para deixar seu negócio quando estiver pronto, confiando que está em ótimas mãos. Liberdade para vendê-lo por um preço s-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l!
Não era isso mesmo que você desejava realmente quando decidiu abrir o seu negócio?
Deseja um negócio que tenha um sistema que funciona de verdade e que rode sem você?
A primeira coisa a fazer é assumir o compromisso de transformar seu negócio em algo incrível. Sistematizar um negócio da maneira certa leva tempo, mas os resultados finais são “uma mudança de vida” para você e sua empresa.
A Line e seus licenciados ajudam empresas e empreendedores a implementar estratégias, sistemas e ferramentas de alto impacto para maximizar sua produtividade pessoal e comercial, e sistemas são nossa especialidade.
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